Da Normalidade à Psicose: A Loucura que Reside em Nós
Por Camila do Amaral
O termo Psicose surgiu para designar um fenômeno que não pertencia às desordens biológicas do cérebro – da medicina clássica, nem às “doenças da alma” – das escolas filosóficas. Desde sua origem, são atribuídos ao termo, os estados anormais da mente, caracterizados por uma ruptura significativa ou total com a realidade.
Contudo, o que pretendo essencialmente é um convite para nos aproximarmos da loucura que pertence a todos nós – “pessoas comuns” que somos. A manifestação da psicose observada em todos os indivíduos em geral, dentro do que é considerado como algo não patológico.
“Tudo que é humano me concerne”, diz o dramaturgo e poeta Terêncio. Essa máxima nos comunica nossas fragilidades, uma vez que, tudo que ocorre a outro ser humano, até mesmo a loucura, se aplica a mim.
Levar a cabo essa empreitada – observar a loucura que nos pertence – é uma das tarefas mais interessantes, porém mais árduas, que podemos realizar.
Como a psicanálise pode colaborar na compreensão da psicose e da loucura que existe em nós? É essa compreensão um dos pilares de sustentação que proponho para um prelúdio sobre a psicose.
PSICULT – Psicanálise & Cultura
Letícia Lucas – médica psiquiatra |
Nesta quarta, 10, o PsiCULT fecha o ciclo de discussões no SESC Sorocaba, com o tema “Psicose – o indivíduo e a sociedade” às 19h30, com entrada gratuita e a participação das convidadas: Camila do Amaral, psicóloga e psicoterapeuta psicanalítica e Letícia Lucas, médica psiquiatra. O evento acontece na Área de Convivência do SESC, Rua Barão de Piratininga, 555.
O projeto promove debates com temas diversos tendo como eixo obras e conceitos da Psicanalise de Sigmund Freud, desde 2015.
As últimas edições do PsiCULT foram realizadas pelo INPSI em parceria com o SESC Sorocaba.
Matéria no Jornal Cruzeiro do Sul |
1 Comentário
Gostaria muito do contato profissional da Camila do Amaral. Obrigada